A nova estratégia pretende estar vertida num diploma legal até ao final do ano e é encarada como um instrumento pra impedir o recrutamento de jovens britânicos para serem combatentes estrangeiros em grupos terroristas.
Segundo os dados oficiais, mais de 700 britânicos foram lutar em regiões da Síria e do Iraque, controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico, dos quais cerca de 300 voltaram para o país.
"Acredito que a luta contra o extremismo é uma das grandes lutas da nossa geração. Para combater uma ideologia venenosa, temos duas hipóteses, ou fechamos os olhos e esperamos que os nossos valores prevaleçam, ou então defendemos os nossos valores com toda a força", disse o primeiro-ministro britânico.
Para além da retirada dos passaportes, o Executivo de David Cameron quer também reforçar as condições para um estrangeiro se tornar cidadão britânico, especialmente para quem revelar "visões extremistas", e proteger as crianças e as pessoas vulneráveis "contra o risco de radicalização".
Lusa