A cimeira, sob o lema "Investir na próxima geração", termina quarta-feira e até lá, além das ameaças que pesam sobre o continente africano - os ataques do movimento radical islâmico Boko Haram na Nigéria, a guerra civil no Sudão do Sul ou as ofensivas dos rebeldes 'shebab' somalis no Quénia -, a agenda do encontro poderá vir a ser dominada pela epidemia do Ébola.
A epidemia, que foi declarada no início do ano na Guiné-Conacri, já fez 729 mortos na África Ocidental (Guiné-Conacri, Serra Leoa, Libéria, Nigéria).
Apesar destas questões, a cimeira deverá também ter uma forte componente económica, com um programa centrado nas oportunidades de um continente onde 60% da população tem menos de 35 anos e com perspetivas de crescimento superiores ao resto do mundo (5,4% este ano e 5,8% para 2015, segundo o Fundo Monetário Internacional).
Lusa