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Professores da Nigéria em greve contra sequestro de raparigas

Os professores nigerianos estão em greve, em protesto pelo sequestro de quase 300 raparigas no norte  do país há mais de um mês. 

12- O líder do Boko Haram divulga um novo vídeo mostrando uma centena de raparigas apresentadas como as estudantes sequestradas, afirmando tê-las convertido ao Islamismo e exigindo a libertação de prisioneiros do grupo islâmico em troca da das adolescentes. A Nigéria recusa-se a libertar membros do Boko Haram em troca das meninas
© Akintunde Akinleye / Reuters

Todos os establecimentos de ensino primário e secundário do país estão encerrados.

O sindicato dos professores da Nigéria pede a libertação das adolescentes sequestradas plo grupo radical islâmico Boko Haram.

Exigem também indemnizações para as famílias dos 173 docentes que foram assassinados em ataques terroristas, no nordeste do país. 

"Estamos determinados a continuar a campanha enquanto choramos a morte  dos nossos colegas até que as raparigas sejam devolvidas vivas e os autores  deste crime atroz sejam levados à justiça", disse o presidente do Sindicatos do Professores NUT, Michael Olukoya. 

O NUT também quer que seja feito um seguro aos estudantes e aos professores  nas zonas mais problemáticas do país, sobretudo no norte, onde os fundamentalistas  têm o seu bastião. 

Boko Haram significa "a educação não islâmica é pecado" em haussa a  língua mais falada no norte da Nigéria, o país mais populoso de África,  com 160 milhões de habitantes. 

Os fundamentalistas, que pretendem criar um estado islâmico no norte  da Nigéria, essencialmente muçulmano, ao contrário do sul, onde os cristãos  estão em maioria, terão morto mais de 3.000 pessoas desde 2009. 

 

Com agências

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