Todos os establecimentos de ensino primário e secundário do país estão encerrados.
O sindicato dos professores da Nigéria pede a libertação das adolescentes sequestradas plo grupo radical islâmico Boko Haram.
Exigem também indemnizações para as famílias dos 173 docentes que foram assassinados em ataques terroristas, no nordeste do país.
"Estamos determinados a continuar a campanha enquanto choramos a morte dos nossos colegas até que as raparigas sejam devolvidas vivas e os autores deste crime atroz sejam levados à justiça", disse o presidente do Sindicatos do Professores NUT, Michael Olukoya.
O NUT também quer que seja feito um seguro aos estudantes e aos professores nas zonas mais problemáticas do país, sobretudo no norte, onde os fundamentalistas têm o seu bastião.
Boko Haram significa "a educação não islâmica é pecado" em haussa a língua mais falada no norte da Nigéria, o país mais populoso de África, com 160 milhões de habitantes.
Os fundamentalistas, que pretendem criar um estado islâmico no norte da Nigéria, essencialmente muçulmano, ao contrário do sul, onde os cristãos estão em maioria, terão morto mais de 3.000 pessoas desde 2009.
Com agências