"Até ao momento temos duas pessoas mortas", disse aos jornalistas a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, acrescentando que ambas foram atingidas por balas durante manifestações ocorridas no país, que deixaram também pelo menos 23 feridos.
O ministro do Interior, Miguel Rodríguez, também referiu a existência de dois mortos e de 25 pessoas detidas por "agressão às forças policiais e com suficientes provas, como evidencia a destruição na Procuradoria", indicou, referindo-se a danos na fachada do edifício, em Caracas, e a carros da polícia queimados junto ao Ministério público.
"Que todo o país saiba que em tudo o que ocorreu temos material fotográfico, filmes e gravações de diferentes ângulos. Sabemos com precisão quem praticou a violência", afirmou Luisa Ortega Díaz.
Várias cidades venezuelanas foram hoje palco de manifestações a favor e contra o Governo, com a oposição a pedir mudanças e o 'Chavismo' a denunciar um plano para desestabilizar o país.
Um grupo que participava numa marcha da oposição separou-se do protesto, junto à Procuradoria-Geral da República, tendo ocorrido depois confrontos com a polícia, segundo testemunhou a agência EFE no local.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ao longo do dia que se evitasse a violência durante as manifestações.
Lusa