A celebração decorreu no centro escolar "Ciudad Libertad", antigo quartel Columbia, onde Fidel Castro discursou na chegada à capital, após o triunfo da sua luta contra o regime de Fulgencio Batista.
Nem o antigo líder cubano, retirado do poder desde 2006, nem o seu irmão, o Presidente Raúl Castro, assistiram na sexta-feira à cerimónia participada pelo vice-presidente do país, Miguel Díaz-Canel, e secretário do Partido Comunista, José Ramón Machado Ventura.
Díaz-Canel pronunciou o único discurso do evento, ressaltando que "este momento é decisivo" para a história dos cubanos e afirmou que a cultura é "a espada e o escudo" da revolução.
O "número dois" do Governo da ilha afirmou que a revolução chega aos seus 55 anos "com uma obra madura, consolidada e que se renova com a sua direção histórica viva e na frente".
Na quarta-feira, o ex-presidente Fidel Castro, de 87 anos, reapareceu em público pela primeira vez ao cabo de nove meses para a inauguração de um estúdio de arte do pintor Alexis Leyva "Kcho" em Havana, dia em que se cumpriam 55 anos da sua entrada triunfal na capital.
No passado dia 01 de janeiro, o Presidente Raúl Castro, de 82 anos, encabeçou em Santiago de Cuba o ato político central pelo 55. aniversário do triunfo da revolução.
Lusa