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Pelo menos 160 mortos em confrontos nos últimos dias na Síria

Pelo menos 160 pessoas morreram nos últimos  dias em combates intensos entre os apoiantes e os opositores do presidente  sírio, Bachar al Asad, na zona de Guta, na periferia de Damasco, capital  da Síria, informaram hoje ativistas. 

© Stringer . / Reuters

O presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, Rami Abdul  Rahman, afirmou à Efe que a maioria dos mortos pertence a grupos da oposição  ao regime de Al Asad. 

Entre eles estão, pelo menos, 55 rebeldes e 41 membros do Estado Islâmico  do Iraque e do Levante (Síria) e da Frente al Nusra, dois grupos vinculados  à rede Al-Qaida. 

Do lado dos apoiantes do regime morreram 36 soldados e 20 elementos  do grupo Abu Fadl al Abás, uma milícia iraquiana xiita que inclui outros  combatentes de diferentes nacionalidades. 

Além disso, morreram também oito membros da Defesa Nacional uma milícia  favorável ao regime, desconhecendo-se se houve vítimas do lado do grupo  xiita libanês Hezbollah, que também participou nos confrontos. 

Segundo o Observatório, que tem sede em Londres e uma ampla rede de  ativista no terreno, pelo menos cinco pessoas morreram quando reportavam  informação na zona, que fica a este da capital síria. 

Razan Zaituneh, uma ativista que está no local, disse à Efe que os bombardeamentos  continuam em Guta, onde os dois grupos estão a lutar pelo controlo das estradas  que atravessam a zona e que permitem o fornecimento de mercadorias, sobretudo  as oriundas da Turquia. 

Os rebeldes tentam romper o bloqueio imposto pelas forças governamentais  nessa zona, onde os alimentos e os medicamentos são escassos, reportou Razan  Zaituneh. 

O coordenador geral da Sham, a rede da oposição, Yafar al Jayer, disse  também à Efe que, nos últimos dias, o regime sírio reforçou a posição em  várias localidades próximas de Damasco, sobretudo no sul e no oeste, zonas  que eram controladas pelos rebeldes. 

Lusa

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