O embargo, decretado pelo juiz José Castro, que está a instruir o processo conhecido como 'Nóos', abrange metade da casa de Urdangarin, duque de Palma, na cidade de Barcelona, segundo fontes judiciais.
José Castro tinha imposto uma fiança civil de 8,1 milhões de euros sobre os dois, suspeitos de terem desviado vários milhões de euros de fundos públicos através do Instituto Nóos, uma sociedade de patrocínios à qual Urdangarin presidiu entre 2004 e 2006.
A procuradoria anticorrupção suspeita que Urdangarin e Torres montaram uma rede de empresas para desviar fundos públicos do Instituto Nóos, entidade que entre 2004 e 2007 recebeu pelo menos 5,8 milhões de euros de várias administrações públicas, nomeadamente do Governo das Baleares e da Generalitat Valenciana.
Num outro auto, José Castro determinou também hoje que o ex-presidente da Comunidade Valenciana, Francisco Camps e a presidente da Câmara de Valência, Rita Barberá, terão que ser ouvidos como testemunhas em 16 de novembro.
Lusa