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EUA impedem comercialização de rinoceronte-branco do sul

Os rinocerontes-brancos do sul, nativos  sobretudo da África do Sul, vão ser considerados como espécie ameaçada nos  Estados Unidos, o que impede a sua comercialização no país, anunciou hoje  o serviço norte-americano de proteção da vida selvagem. 

© Mike Hutchings / Reuters

A medida, segundo a mesma autoridade, preenche o vazio legal explorado  por caçadores furtivos sem escrúpulos e traficantes que procuram lucrar  à custa da procura mundial de cornos de rinoceronte. 

A África do Sul concentra a maior comunidade de rinocerontes do mundo.  Contudo, no ano passado, foram mortos 668 exemplares e, nos primeiros seis  meses de 2013, somam-se já 446. 

O tráfico ilegal de cornos de rinoceronte proliferou devido à sua grande  procura na Ásia, onde são apreciados pelos seus supostos benefícios no tratamento  do cancro e de outras doenças. 

O pó de corno de rinoceronte pode ser comercializado ao preço da cocaína  e do ouro. 

Os Estados Unidos têm sido um destino de trânsito, mas também de consumo,  para os produtos ilegais derivados do corno de rinoceronte. 

Quatro das cinco espécies de rinoceronte que vivem na natureza estão  protegidas ao abrigo do estatuto de espécie em perigo - são os rinocerontes-negros,  os rinocerontes-de-Sumatra, os rinocerontes-indianos e os rinocerontes-de-Java.

O rinoceronte-branco, até agora desprotegido, inclui as subespécies  rinoceronte-branco do norte e rinoceronte-branco do sul. 

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza,  existem mais de 20 mil rinocerontes vivos em África. 

A Convenção para o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora  Selvagens em Perigo restringe a importação e a exportação de cornos de rinoceronte-branco.


Lusa

 

     

 

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