Um porta-voz do ministério indicou, em declarações à agência espanhola EFE, que a vítima mortal, um homem, morreu em Port Said, ao ser atingido por um tiro.
A agência noticiosa egípcia estatal Mena informou que cerca de 18 pessoas ficaram feridas, três em estado grave, durante os protestos realizados em Port Said, que degeneraram em confrontos.
A par destas vítimas, dois agentes morreram hoje de manhã durante um ataque perpetrado por desconhecidos contra uma esquadra da polícia localizada num bairro da zona leste do Cairo.
Também ocorreram confrontos em outras cidades egípcias, como no Cairo e em Alexandria, onde a polícia antimotim e unidades do exército intervieram para dispersar os envolvidos nos confrontos.
Na capital egípcia, os distúrbios ocorreram no bairro de Mohandisin, na avenida principal de Gamat al Dawal al Arabiya e na praça de Giza, onde foram escutados disparos no meio de um grande contingente policial e militar, segundo o testemunho de profissionais da EFE.
Em Alexandria, os confrontos ocorreram perto do passeio marítimo da cidade envolvendo apoiantes da Irmandade Muçulmana e a população local.
Os serviços de segurança informaram entretanto que prenderam 140 manifestantes islamitas na cidade de Banha, 25 em Zagazig e outros 14 em Damanhur.
A Irmandade Muçulmana, movimento que apoia o Presidente deposto Mohamed Morsi, apelou na quinta-feira aos egípcios para iniciarem uma "intifada" (levantamento popular) para "recuperar a revolução" e acabar com o golpe militar de 03 de julho.
Linda