O braço de ferro entre manifestantes e militares prolonga-se desde o início de julho, quando os apoiantes de Morsi se instalaram em acampamentos em Rabaa al-Adawiya e Nahda, na cidade do Cairo.
No domingo, terminou o prazo imposto pelas autoridades para a sua retirada, mas os islamitas da Irmandade Muçulmana que apoiam Morsi continuam a organizar desfiles na capital e a reclamar o regresso do Presidente deposto ao poder.
O último apelo da Irmandade Muçulmana pede a mobilização de um milhão de pessoas e usa a palavra de ordem "juntos contra o golpe de Estado e os sionistas", uma referência direta ao raid aéreo no Sinai atribuído aos israelitas no fim de semana.
Desde junho morreram cerca de 250 pessoas nos confrontos.
Lusa