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Médicos retiram bala da cabeça da ativista paquistanesa de 14 anos alvejada por talibã

Uma equipa de cirurgiões retirou a bala alojada na cabeça de Malala Yousufzai, a ativista anti-talibã de 14 anos alvo de um ataque de fundamentalistas islâmicos a 9 de outubro. A adolescente ainda se encontra em estado crítico.

© Stringer Pakistan / Reuters

Malala Yousufzai foi atacada em pleno dia na cidade de Mingora, na província paquistanesa de Swat.  

De acordo com fontes oficiais citadas pela agência norte-americana Associated  Press, um homem com barba, armado, aproximou-se de um autocarro escolar  e perguntou às raparigas no local qual delas era Malala Yousufzai.  

O chefe da polícia local, Rasool Shah, explicou que uma rapariga apontou  em direção a Malala, mas o militante talibã não acreditou e abriu fogo contra  as duas raparigas. 

A jovem ativista, que foi nomeada no ano passado para o Prémio Internacional  da Paz para as Crianças, foi atingida duas vezes, uma na cabeça e outra  no pescoço. A outra rapariga ferida no ataque está estável. 

Os talibãs reivindicaram a autoria do ataque, defendendo  que a atividade de Malala é uma "obscenidade". 

"Isto é um novo capítulo de obscenidade e temos de encerrar este capítulo",  afirmou um porta-voz dos talibãs Ahsanullah Ahsan, em declarações via telefone.

"Nós realizamos este ataque", indicou o mesmo representante. 

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