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Japão: 100 portugueses contactados, um dos quais em Sendai, e estão todos bem

O Governo português já conseguiu contactar com 100 portugueses no Japão, um dos quais em Sendai, a zona mais atingida pelo sismo, e estão todos bem, disse hoje fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades. Entretanto, a Embaixada de Portugal em Tóquio criou endereço electrónico para onde podem ser canalizadas  informações sobre o sismo: urgtoquio@hotmail.com

"Dos quatro portugueses que estão na zona mais afetada, uma senhora já foi contactada e está bem. Estamos a tentar por todos os meios contactar os outros três", disse a fonte, acrescentando que "segundo informação veiculada, através da rede europeia, pela embaixada de França no Japão, não haverá notícia de vítimas estrangeiras em Sendai".



Entretanto, o Governo já conseguiu contactar cerca de 100 portugueses "diretamente, por mail ou por facebook e estão todos bem".



A mesma fonte disse ainda que o Gabinete de Emergência Consular tem sido contactado por familiares de portugueses em turismo no Japão a solicitar informações.



"Dos contactos que foram dados até agora, aqueles que foi possível contactar estão bem", afirmou.



A fonte aproveitou ainda para sublinhar que o "gabinete do secretário de Estado recorda mais uma vez a existência do Registo aos Viajantes".



"Está disponível no site www.secomunidades.pt e é um local onde as pessoas se devem registar antes de sair do país porque facilita o contacto em situações como esta", ressalvou.



O sismo de magnitude 8,9 na escala aberta de Richter, que regista a energia libertada pelo abalo telúrico, foi registado às 14:46 (05:46 em Lisboa) a uma profundidade de 24,4 quilómetros e com epicentro localizado a cerca de 100 quilómetros ao largo da prefeitura de Miyagi, na região nordeste do Japão.



O abalo, que foi fortemente sentido em Tóquio, a cerca de 400 quilómetros do epicentro, deu origem a um tsunami que atingiu a costa japonesa com uma onda de cerca de 10 metros de altura.



Dados oficiais apontam para, pelo menos, 288 mortos e 349 desaparecidos até ao momento.



Com Lusa

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