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Forças leais a Kadhafi determinadas em reconquistar o leste da Líbia, UE reunida

As forças do regime de Muammar Kadhafi reconquistaram o controlo da cidade portuária de Ras Lanuf, na Líbia Oriental, obrigando os rebeldes a abandonar posições. Em Bruxelas, os líderes europeus estão reunidos para debater o na Líbia. Paris e Londres já fizeram saber que são favoráveis a acções “cirúrgicas contra certos alvos” leais a Kadhafi.

© Goran Tomasevic / Reuters
Os rebeldes foram obrigados a abandonar as posições que já tinham conquistado em Ras Lanuf. Pela manhã, as forças leais a Khadafi entraram na cidade e endureceram os ataques depois dos bombardeamentos de quinta-feira.



O exército já controla toda a zona e bloqueou as estradas. As agências noticiosas avançam que não permite sequer o acesso de ambulâncias em Ras Lanuf. Brega, cidade a pouco mais de 20 quilómetros, foi também alvo de bombardeamentos.



Chefes de Estado e de Governo da União Europeia discutem situação na Líbia



Reunidos em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo da União Europeia preparam-se para dizer, claramente, ao coronel Kadhafi, que chegou a hora de abandonar o poder na Líbia.



Mas levanta-se a questão: como forçar Kadhafi a ir embora? Uma possibilidade será uma zona de interdição aérea para impedir os bombardeamentos contra civis. Porém, a ideia generalizada é de essa decisão terá de passar pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.



As posições não são unânimes. A França e o Reino Unido empenham-se em estreitar os contactos com o Conselho Nacional que representa a oposição, enquanto outros países, como a Itália, são mais prudentes.



A França também defendeu ataques aéreos cirúrgicos contra certos alvos, em caso de agravamento da situação. Mas, será de esperar reservas dos parceiros, empenhados em que tais decisões militares passem pelas Nações Unidas.
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