Meteorologia

Tempestade Éowyn fechou milhões de britânicos e irlandeses em casa

A tempestade Éowyn atingiu grande parte do Reino Unido e da Irlanda com ventos recorde, com rajadas de 183 quilómetros/hora, causando perturbações em vários aeroportos, incluindo em voos com destino a Lisboa, levando as autoridades a pedirem às pessoas para ficarem em casa.

Aurélio Faria

O alerta vermelho da meteorologia fechou esta sexta-feira em casa milhões de britânicos e irlandeses. Com a força de um furacão, a tempestade Éowyn deixou já um rasto de destruição nas Ilhas Britânicas. Não há vítimas a registar.

Com a força de um furacão, a tempestade Éowyn atingiu a costa ocidental da Irlanda. Uma rajada de 183 quilómetros/hora bateu um recorde meteorológico de 80 anos.

As chuvas torrenciais e os ventos fortes derrubaram árvores e danificaram a rede elétrica. Na República da Irlanda assim como na Irlanda do Norte, os apagões provocados pela tempestade deixaram quase um milhão de lares às escuras.

Na Grã-Bretanha, a Escócia foi atingida a meio da manhã pela tempestade. Com o alerta vermelho acionado pelas autoridades, o dia foi de escolas sem aulas, de comboios e transportes públicos parados e de lojas fechadas.

No dia habitual de maior animação, a capital escocesa Glasgow foi esta sexta-feira uma cidade-fantasma.

Foram poucos os que ignoraram os conselhos oficiais para ficar em casa. O apelo foi especialmente dirigido às populações das zonas costeiras e das áreas onde são maiores os riscos de queda de árvores e de estruturas de grandes dimensões.

Com a previsão de chuva intensa e ventos fortes, a agência britânica do ambiente prevê inundações no sul e centro de Inglaterra e mantém os alertas para o fim de semana.

Lixo espalhado e queda de árvores e andaimes devido à tempestade Éowyn: o relato de um português na Irlanda

Últimas