Esta semana, grande parte do território nacional está em perigo máximo de incêndio. Nos próximos dias, as temperaturas deverão rondar os 40ºC e repetem-se os conselhos e alertas já conhecidos.
As zonas do país mais afetadas
Alentejo e Vale do Tejo são as regiões do país que serão mais afetadas pelo calor e onde os termómetros devem mesmo ultrapassar os 40ºC. No litoral Norte e Centro, a temperatura máxima será mais baixa, a rondar os 35°C.
Na próxima semana, o IPMA prevê também noites tropicais.
As importantes recomendações a não esquecer
As temperaturas só deverão descer sexta-feira. Por isso, até lá, a Direção-Geral da Saúde deixa algumas recomendações para fazer face ao calor extremo:
- Evitar a exposição direta ao sol, sobretudo nas horas de maior calor
- Atenção especial aos mais vulneráveis, como crianças, idosos e doentes crónicos
- Beber água e usar protetor solar
- Procurar locais abrigados e frescos
Nunca é demais relembrar as recomendações das autoridades. Por causa do calor intenso, os especialistas receiam um aumento nos internamentos e os idosos são o grupo de risco que mais preocupa.
“Esta temperatura elevada vai atingir as populações mais vulneráveis, sobretudo idosos e jovens que devem ter especial atenção à parte da hidratação e devem procurar ambientes relativamente frescos”, explica Carlos Moreira, diretor do departamento de Medicina Interna do Centro Hospitalar Lisboa Norte.
Em média, num dia de calor intenso, os internamentos hospitalares podem aumentar cerca de 20%.
Os especialistas explicam que apesar de o calor não ser causa de morte, pode originar uma descompensação em diferentes órgãos, que podem acabar por falhar.
No verão do ano passado morreram cerca de duas mil pessoas em Portugal durante as ondas de calor e mais de 61 mil na Europa.
Risco de incêndio máximo, é proibido fazer queimas e queimadas
Por causa do calor, grande parte do território está em risco máximo de incêndio pelo menos até quinta-feira.
A Proteção Civil adverte que é proibido fazer queimadas e queimas sem autorização e comunicação prévia e alerta ainda para a proibição do uso de motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, assim como o uso do fogo para a confeção de alimentos no espaço rural.
Fumigar ou desinfestar apiários, exceto se os fumigadores tiverem dispositivos de retenção de faúlhas, é outra das interdições.