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Régua procura soluções para pedra em risco de queda e mantém via cortada

Deslizamento de terras e pedras de grande dimensão, em consequência da chuva intensa, cortou ao trânsito a Estrada Municipal 313-1.

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Lusa

A Câmara da Régua procura de soluções técnicas que permitam resolver o problema de uma pedra de grandes dimensões que ameaça cair sobre a estrada que liga a Covelinhas, mantendo a via cortada ao trânsito por tempo indeterminado.

Na terça-feira, um deslizamento de terras e pedras de grande dimensão, em consequência da chuva intensa, cortou ao trânsito a Estrada Municipal 313-1, que liga a barragem de Bagaúste à aldeia de Covelinhas, no concelho do Peso da Régua, distrito de Vila Real.

No entanto, segundo disse esta quinta-feira o presidente da autarquia, José Manuel Gonçalves, no local há o perigo de queda para a via de outras pedras de grande dimensão, pelo que o acesso se vai manter cortado ao trânsito, sem previsão de reabertura.

O autarca explicou que o município procura soluções técnicas que permitam estabilizar ou remover as pedras que estão na encosta, estando a consultar empresas especializadas para o efeito.

José Manuel Gonçalves descreveu uma situação complexa, pela instabilidade das pedras, mas também pelo acesso difícil, já que a estrada é estreita, sinuosa e íngreme, e porque é preciso salvaguardar a linha ferroviária do Douro, que se encontra na zona abaixo da EM 313-1.

A presidente da União de Freguesias de Galafura e Covelinhas, Fátima Teixeira, afirmou que o corte da estrada "é por uma questão de segurança" e explicou que a população de Covelinhas tem alternativas rodoviárias para aceder à sede do concelho, pelas aldeias de Canelas ou Galafura.

Localizada junto ao rio Douro, Covelinhas tem "cerca de 300 residentes".

"Causa constrangimentos a todos, mas é mesmo por uma questão de segurança. Estamos mesmo a salvaguardar as pessoas de Covelinhas", frisou.

Fátima Teixeira referiu que a EM 313-1 permite uma ligação mais curta à Régua, mas apontou que a alternativa implica apenas um "constrangimento de cerca de 10 minutos a 15 minutos" por Canelas.

Nestes últimos dias, a subida do caudal do rio causou também alguma preocupação na Régua, mas depois de ter subido cerca de dois metros na terça-feira à noite, o nível da água foi baixando e hoje encontra-se ao nível do cais. Por precaução, mantêm-se interditados os acessos aos cais da Régua e Junqueira e à ecovia.

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