Meteorologia

Cheias em Lisboa: André Ventura responsabiliza Carlos Moedas e "sobretudo" Medina

Líder do Chega diz que presidente do município está a “fugir às responsabilidades que a Câmara de Lisboa tem”.

SIC Notícias

O Chega quer ouvir o presidente da Câmara Municipal de Lisboa no Parlamento sobre a gestão das situação das cheias e inundações. André Ventura diz que a responsabilidade é de Carlos Moeda e do ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.

A cidade de Lisboa foi, mais uma vez, afetada pela chuvas fortes que se fizeram sentir ao longo da noite desta terça-feira. Em reação ao ocorrido e, tendo em conta que tal já tinha acontecido na semana passada, André Ventura responsabilizou o atual e o antigo autarca de Lisboa.

Segundo o presidente do Chega, Carlos Moedas está a utilizar as alterações climáticas para “fugir às responsabilidades que a Câmara de Lisboa tem”, uma vez que Moedas tinha relacionado, esta manhã, os episódios de chuva intensa com as mudanças climáticas.

Acrescenta que o antecessor do atual presidente do município deveria ter priorizado trabalhos no sentido de prevenir situações de cheias, tais como “limpeza das sarjetas, armazenamento de água em algumas zonas da cidade, o túnel [ de drenagem] que já devia estar feito há anos atrás”

“Não é só Carlos Moedas que tem [culpa], sobretudo é Fernando Medina que lá esteve durante os últimos anos todos e não fez as obras que Lisboa precisava”, atirou Ventura.

Refere que os portugueses não entendem o porquê de serem gastos vários milhões na realização da Web Summit e não em “coisas que são verdadeiramente importantes”.

Segundo o líder da terceira força política nacional os incêndios que, por norma assolam o território português nos meses quentes, farão com que o Governo desvie atenções e esqueça os problemas que as cheias causam durante os meses mais chuvosos.

“O que é triste aqui é que chegará o mês de junho ou de julho e, infelizmente, uma parte do país arderá e nós voltaremos a preocupar-nos com os incêndios e não com as cheias. Depois voltará a chegar dezembro e voltaremos a preocuparmo-nos com as cheias, e depois chegará junho ou julho e voltaremos a preocupar-nos com os incêndios e ficará tudo na mesma”.

Últimas