Já depois de ter emitido um comunicado a avisar para o agravamento das previsões do estado do tempo nas próximas 24 horas, sobretudo entre as 00:00 e as 9:00, a Câmara de Lisboa partilhou algumas recomendações com os munícipes.
As previsões apontam para “chuva por vezes forte acompanhada de trovoada, sendo o período mais crítico entre 00h00 e as 9h00 de amanhã”, lê-se no comunicado emitido esta tarde pela Câmara de Lisboa. Mas até às 21h de hoje, e para amanhã entre as 9h00 e as 18h, “mantém-se a situação de alerta amarelo de precipitação”.
O vento também será um problema. “Entre as 6h00 e as 12h00 de amanhã”, a autarquia diz que se prevê “vento forte com rajadas que poderão atingir os 90 a 100 Km/h”.
Face a este cenário, eis as zonas que deve evitar:
- zona ribeirinha;
- a baixa de Alcântara;
- a Praça de Espanha;
- a Av. 24 de Julho;
- a Av. Gago Coutinho; e,
- todos os túneis e infraestruturas subterrâneas
Sete recomendações a ter em conta:
- acautele a reposição de coberturas de edifícios em obras;
- assegure a fixação de objetos e de estruturas, prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública (andaimes, placards e outras estruturas suspensas);
- evite circular na rua ou fique atento a estruturas (tendas, toldos, andaimes) que poderão deslocar-se com deslocar-se com ventos fortes;
- apoie pessoas cuja mobilidade ou capacidade de perceção e reação sejam mais limitadas;
- esteja atento aos animais quando os levar à rua;
- reduza a velocidade (ventos fortes podem fazer perder o controlo da direção do veículo da sua trajetória);
- esteja atento às zonas ventosas e à presença de veículos de duas rodas que podem subitamente desviar a trajetória porque são mais vulneráveis à força do vento.
E o que a chuva, prevista para as próximas horas, pode provocar?
- inundações rápidas, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
- inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
- inundação de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
- dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
- fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
- piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água.
Servem estas recomendações, alertas e conselhos da autarquia para evitar o que aconteceu na noite da última quarta-feira. Pelo que, o apelo é para que a população "tome precauções redobradas e siga os conselhos dos serviços municipais de Proteção Civil”.
Atentos, assegura a Câmara de Lisboa, estarão “os agentes de Proteção Civil da cidade e os serviços operacionais municipais e das juntas de freguesia estão de prevenção para a mais pronta resposta à cidade”.