Além de promover o exercício dos idosos, o Politécnico da Guarda sensibiliza os mais velhos para o uso correto dos medicamentos. É mais uma valência do Observatório do Envelhecimento.
O Politécnico da Guarda tem vindo a desenvolver atividades que promovem o envelhecimento ativo, através de aulas de exercício físico. Para além disto tem apostado também na informação dos idosos acerca do problema que a automedicação representa para a sua saúde. Esta instituição levou recentemente a cabo um estudo com 1089 idosos, e constatou que uma grande parte deles decide, ou já decidiu automedicar-se.
O esquecimento e a dificuldade em acreditar nos medicamentos são duas das principais causas apresentadas por Fátima Roque, investigadora da Escola Superior de Saúde da Guarda.
Estas atividades que incentivam ao exercício físico, à estimulação cognitiva e à nutrição adequada têm como objetivo “garantir a autonomia e a funcionalidade da pessoa”, garantiu Carolina Vila-Chã, também investigadora desta instituição.
Estes trabalhos foram apoiados pelo Observatório do Envelhecimento que tem já tem vários estudos publicados acerca deste problema que se verifica mais insistentemente em maiores de 65 anos. Para além deste projeto, o Instituto Politécnico da Guarda já iniciou uma investigação acerca do impacto das demências na população idosa da região, e irá divulgar o relatório desta estudo em breve.