A privatização da TAP foi analisada na comissão parlamentar de Economia com a audição ao antigo ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, que acusou o ex-secretário de Estado, Miguel Pinto Luz, de assinar um acordo que deixava o Estado sem poder dentro da companhia aérea.
Em resposta, Miguel Pinto Luz acusa Pedro Marques de “baralhar conceitos e documentos”.
Nas redes sociais, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas escreve ainda que espera que o antigo ministro corrija as declarações na audição de terça-feira, na comissão de inquérito à TAP.
Pedro Marques acusou Pinto Luz de assinar um acordo que deixava o estado sem poder dentro da companhia, durante o Governo de Passos Coelho.
A chamada carta de conforto garantia aos bancos credores que o Estado recompraria o capital da empresa e assegurava o pagamento da dívida se a TAP entrasse em incumprimento.
Ex-ministro das Infraestruturas volta a ser ouvido na comissão de inquérito à TAP
O ex-ministro das Infraestruturas vai ser esta quarta-feira ouvido na comissão de inquérito à TAP. Pedro Marques foi ministro entre 2015 e 2019, altura em que o Estado recuperou a posição maioritária na companhia após a privatização.
Pedro Marques, que vai pelo segundo dia consecutivo ao Parlamento dar explicações sobre a TAP, foi depois substituído por Pedro Nuno Santos.
Durante o seu mandato, o Estado recuperou a posição maioritária na estrutura acionista da TAP, após a privatização levada a cabo pelo anterior Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho.