TAP: o futuro e as polémicas

Ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, diz que privatização da TAP foi feita em 48 horas

Miguel Pinto Luz, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas, acusa Pedro Marques de não ter lido bem os documentos.

SIC Notícias

O ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, acusa o social democrata Miguel Pinto Luz de ter assinado uma carta gravosa para o Estado, no processo de privatização da TAP, em 2015. O antigo secretário de Estado das Infraestruturas acusa Pedro Marques de não ter lido bem os documentos.

Pela segunda vez no Parlamento em apenas dois dias, o ex-ministro socialista voltou a apontar baterias à privatização da TAP, realizada em 2015 pelo Governo de Passos Coelho.

“Assim que o Governo é demitido, no prazo de dois dias é tudo concluído (...) a legalização das operações de capitalização, através de pareceres jurídicos, a legalização desta carta conforto, deste aval aos bancos também nesse mesmo dia”, indica Pedro Marques.

Um dos dois governantes que assinaram essa carta de conforto foi Miguel Pinto Luz, o vice-presidente do PSD e na altura secretário de Estado das Infraestruturas.

Pedro Marques considerou ainda que é o vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, que deve esclarecer como é que, quando integrava o Governo PSD/CDS-PP, "deu um aval a 100% aos privados, em que todo o risco era do Estado e todo o lucro, se existisse algum, era dos privados".

Foi o Governo do PS de então que teve de "acabar com este aval a 100% assinado pelo Dr. Pinto Luz e pelo Governo PSD/CDS", assegurou ainda o ex-governante.

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