TAP: o futuro e as polémicas

TAP: líder da comissão de inquérito quer punir quem divulgou informação confidencial

Foram divulgadas mensagens de Whatsapp e de correio eletrónico, que envolvem o Governo, pela SIC e pela CNN Portugal. O presidente da comissão parlamentar de inquérito à TAP considera que é um "ataque ao coração da democracia".

SIC Notícias

O presidente da comissão parlamentar de inquérito à TAP admite punir quem divulgou informações que constam dos documentos que foram entregues pelo Governo aos deputados.

Sem nunca se referir em concreto às notícias sobre a reunião secreta da bancada do PS com a ex-presidente executiva da TAP, Jorge Seguro Sanches considerou que houve ataque inaceitável ao trabalho da comissão e adiantou que é preciso identificar os autores das fugas de informação.

"Permitam-me uma reflexão pessoal".

Seguro Sanches lançava, assim, no final do dia de audições aos sindicatos da TAP, a suspeita de fugas de informação de documentos entregues pelo Governo à comissão parlamentar de inquérito que, à hora a que decorria esta sessão, eram divulgados. Referia-se à divulgação de mensagens de Whatsapp e de correio eletrónico, que envolvem o Governo, pela SIC e pela CNN Portugal.

Investigação

Para apurar quem passou as informações que chegaram à comissão com o selo de confidencialidade, Seguro Sanches pediu uma reunião para a manhã desta sexta-feira, com os coordenadores da CPI, um por partido político, tendo avisado na véspera o objetivo desta discussão, à porta fechada.

Sem nunca se referir a notícias em concreto, admitiu a abertura de um inquérito que disse não ser inédito.

Todos os partidos presentes concordaram em que se investigue e atue.

Mas o PS não quis deixar que o assunto ficasse só pela reunião e ainda antes desta acontecer, veio defender a honra dos deputados socialistas. O PS sugere restringir informações confidenciais e Brilhante Dias diz mesmo que as fugas provam que o Governo tinha razão em não querer entregar documentos.

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