A deliberação da Assembleia-Geral foi tomada a 12 de abril, um mês e seis dias depois dos ministros Fernando Medina e João Galamba terem demitido a ex-CEO da TAP em direto nas televisões. Christine Ourmières-Widener soube da decisão na véspera da conferência de imprensa.
A Inspeção-Geral de Dinanças concluiu, sem ouvir a ex-CEO da TAP, que só teve direito a explicações por escrito, por causa do idioma. Por isso, os advogados de Christine têm até 13 de julho para entrar com a ação contra o Estado na qualidade de acionista da TAP.
O cálculo do pedido de indemnização terá em conta os salários que não chegou a receber, os dias de férias que não chegou a gozar, entre outros benefícios.
O valor pode chegar aos três milhões de euros, ou mais, mas ainda não está fechado.