TAP: o futuro e as polémicas

TAP: Christine Ourmière já tem advogada para contestar a demissão por justa causa

A ex-CEO já contestou a decisão do Governo e descreveu o relatório da IGF como discriminatório, tendo em conta que foi das únicas pessoas que relatou os factos por escrito. Para já, será ouvida, tal como Manuel Beja, em audiência.

SIC Notícias

O ministério das Finanças já iniciou o processo de demissão por justa causa da CEO e do Chairman da TAP. Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja terão de ser ouvidos em audiência. Entretanto a sabe-se que a ainda presidente executiva já tem advogada para contestar a decisão do Governo.

Luís Rodrigues é o senhor que se segue à frente dos destinos da TAP, mas a CEO demitida não deve sair sem levantar ondas, porque não concorda com a justa de causa do despedimento.

O advogado especialista em transporte aéreo e concorrência, Miguel Mendes Pereira, explica que a administração não foi bem assessorada juridicamente.

“A administração foi assessorada por advogados que mal ou bem assessoraram a administração que não é composta por juristas e que necessariamente se louvou no aconselhamento que recebeu e, portanto, à primeira vista não me parece ter havido um caso de negligência grosseira no sentido de ter sido tomada uma decisão sem que se fosse buscar o necessário conhecimento técnico.”, referiu.

Até agora, nada se ouviu da CEO demitida, que continua a trabalhar. Segundo um despacho do ministro das Finanças a que a SIC teve acesso mantém-se em funções para assegurar o normal funcionamento da empresa.

A ex-CEO terá de ser notificada e ouvida no processo de exoneração, assim como o chairman Manuel Beja.

A SIC apurou junto do Ministério das Infraestruturas que Luís Rodrigues assume funções na TAP em Abril.

Nos Açores também já há um nome para a liderança da SATA: Teresa Gonçalves, até agora a administradora financeira fica aos comandos da companhia e com a responsabilidade da privatização.

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