Na Síria, à medida que as organizações internacionais vão chegando ao terreno, vai ficando mais clara a dimensão da catástrofe. As Nações Unidas estimam agora que terão morrido mais de seis mil pessoas, a grande maioria em zonas não controladas pelo Governo de Damasco.
Devastada por quase 12 anos de uma brutal guerra civil, a Síria enfrenta agora um desafio tão ou mais difícil de ultrapassar. A magnitude do terramoto de 6 de fevereiro veio expor um país dividido em vários territórios e onde se torna até difícil determinar o número exato de mortos.
“Até agora, o que sabemos é que o número de vítimas mortais ultrapassa as seis mil na Síria. Gostávamos que este número não subisse muito, mas do que vemos e ouvimos, a devastação deste sismo não nos dá esperança de que fique por aqui”, afirma a ONU.
Há também receio, por exemplo, do regresso de doenças como a cólera.
A ONU estima que pelo menos cinco milhões de sírios precisam de ajuda urgente, e fazem um apelo à comunidade internacional para que ajude a desbloquear cerca de 400 milhões de dólares só para os próximos três meses.