Primeira Liga

Crise no FC Porto: “André Villas-Boas não pode continuar a ser o presidente-treinador da equipa”

O FC Porto foi derrotado por 3-1 pelo Gil Vicente, resultado que ditou o fim de linha para Vítor Bruno. Para Pedro Fatela, "a presença de André Villas-Boas no balneário, com e sem treinador, a falar com o plantel", foi "um sinal de grande fragilidade na liderança" de Vítor Bruno.

Pedro Fatela

SIC Notícias

Vítor Bruno está de saída do FC Porto, volvidos sete meses e meio futebolisticamente oscilantes na estreia como treinador principal, reflexo da instabilidade do clube da I Liga, desde a transição presidencial para André Villas-Boas. Para Pedro Fatela, todos os sinais indicavam que esta situação podia mesmo acontecer.

“A atitude, a forma de estar dos jogadores do FC Porto, em particular no jogo na Chopana e também ontem, claramente vimos um grupo partido, um grupo que não está com o treinador, um grupo que também tem tido problemas disciplinares. E, porventura, Vítor Bruno também nesse momento não soube lidar da melhor forma e gerir esses momentos disciplinares”, considera o comentador da SIC.

Pela frente está agora a difícil tarefa de encontrar rapidamente um substituto de Vítor Bruno, um nome que poderá passar por soluções dentro da estrutura. Pedro Fatela, sublinha as questões financeiras e também a importância do papel de André Villas-Boas, que “tem que dar espaço aos treinadores para terem a sua liderança, para gerirem da melhor forma”.

“Começamos a compreender que este é um grupo difícil de gerir, onde falta algum talento, mas quando um presidente se começa a imiscuir nessas questões, por vezes também não facilita a própria tarefa do treinador”.

Para o comentador da SIC, “há aqui também um sinal preocupante para André Villas-Boas, que está agora a iniciar-se numa nova função como presidente. Teve uma carreira até de sucesso como treinador, mas André Villas-Boas não pode continuar a ser o presidente-treinador da equipa”.

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