Primeira Liga

"Referem-se a nós como um bando de selvagens", Pinto da Costa ataca "papagaios do costume"

O dirigente do FC Porto utilizou o editorial da revista Dragões para responder às criticas que o clube portista tem sido alvo nos últimos tempos.

Jorge Nuno Pinto da Costa na celebração da assinatura de patrocínio da marca Super Bock com o clube.
JOSÉ COELHO

SIC Notícias

O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, utilizou esta quinta-feira o editorial da revista Dragões para atacar as campanhas dos "papagaios do costume”, que segundo ele, estão a destorcer a verdade em relação ao clube "azul e branco".

"Se alguém não soubesse nada sobre o desporto português aterrasse em Lisboa e ouvisse o que por lá se diz sobre o FC Porto ficaria com uma imagem muito distorcida da realidade. Já disse isto muitas vezes, mas as campanhas permanentes contra o FC Porto obrigam-me a repeti-lo: os métodos utilizados para nos tentar abater não são sérios e até alguns portistas acabam enganados. Também ouvimos os papagaios do costume, a propósito do mercado, dizer que o FC Porto não tinha capacidade para se reforçar nem para gerar valores relevantes em transferências", começou por escrever o dirigente portista.

Pinto da Costa contraria a tese que os “dragões” estão numa crise desportiva, relembrando a liderança no campeonato e a estreia na Liga dos Campeões com uma vitória sobre os ucranianos do Shakhtar Donetsk.

"Querem vender-nos a ideia de que o FC Porto atravessa uma crise desportiva. A verdade é que no futebol temos 13 pontos em 15 possíveis e estamos na liderança do campeonato. Começámos a prova mais prestigiada do mundo [Liga dos Campeões] com uma vitória clara e uma demonstração de ambição com que enfrentamos os desafios mais difíceis. Como disse o Sérgio Conceição, nunca esteve tudo mal e não está tudo bem, mas não falta qualidade no nosso grupo para lutar por objetivos ambiciosos", concluiu.

O líder do FC Porto refutou ainda as críticas feitas aos adeptos portistas, que são caracterizados por serem poucos e "menos ligados ao clube do que os dos rivais” e de serem “um bando de selvagens”, respondendo que “nenhum estádio tem uma percentagem de ocupação tão alta como o Dragão” e que a Liga distinguiu os azuis e brancos “pela quinta vez” devido aos “projetos de responsabilidade social”.

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