No primeiro dia do programa oficial, o Papa Francisco foi recebido pela guarda de honra do país, que tocou os hinos da Indonésia e do Vaticano. No palácio presidencial encontrou-se com as principais autoridades da Indonésia.
No primeiro diálogo do dia, Francisco destacou a importância do diálogo entre as várias religiões, a compreensão mútua e a harmonia na diversidade. Não mencionou diretamente os conflitos na Ucrânia e em Gaza, mas voltou a apelar à paz.
Discurso de liberdade e tolerância que foi também partilhado pelo Presidente da Indonésia, país que têm enfrentado, nos últimos anos, o crescimento dos grupos extremistas e o aumento da popularidade das fações mais conservadoras do Islão.
Com 280 milhões de habitantes, a Indonésia é o maior país muçulmano do mundo. A constituição do país garante a liberdade religiosa e o Governo quer mostrar que está empenhado no respeito pelos direitos humanos e pelas regras da democracia.
Além do encontro com autoridades, Francisco reuniu-se com jesuítas e recebeu bispos, sacerdotes, seminaristas e religiosas que vivem na Indonésia na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Jacarta.
A segurança na capital indonésia foi reforçada com quatro mil agentes. Esta quinta feira, o Papa vai visitar a Mesquita de Istiqlal em Jacarta, a maior do Sudeste Asiático e uma das maiores do mundo. Esta é a mais longa viagem do pontificado.
Na sexta-feira, o Papa segue para a Papua-Nova Guiné, depois Timor-Leste e, por fim, Singapura.