Após a final da Liga Europa ganha contra o Benfica, em 2014, Daniel Carriço e Rakitic protagonizaram uma imagem que correu mundo. Os dois jogadores beijaram-se na boca em pleno relvado.
“Não me lembro do momento, só depois é que vi em vídeo. Em Espanha, os jogadores têm o hábito de se cumprimentar com dois beijos na cara e se calha era o que íamos fazer ali só que depois ao virar a cara houve aquele momento. Com a imagem parada parece uma cena de filme de romance.”
“Liga Europa contra o Benfica foi a que me marcou mais”
Daniel Carriço conquistou quatro troféus da Liga Europa ao serviço do Sevilha, três dos quais consecutivos. A primeira final ganha foi contra o Benfica então treinado por Jorge Jesus.
“Foi a que me marcou mais, aquela em que acho que joguei melhor.” Os encarnados tinham acabado de eliminar a Juventus nas meias-finais e eram considerados favoritos. “Foi uma batalha no meio-campo, tivemos de defender muito, mas queríamos levar a final até onde desse e acabámos por ganhar nos penáltis.”
“Estive 15 dias fechado num quarto de hotel na China”
Depois de várias épocas ao serviço do Sevilha, Daniel Carriço rumou à China em plena época de coronavírus para representar o Wuhan Zall, clube da cidade onde apareceram os primeiros casos de Covid-19.
Ao chegar ao país, o jogador português teve de cumprir uma quarentena de duas semanas:
“Estive fechado num pequeno quarto de hotel. A porta do quarto tinha um alarme que disparava cada vez que era aberta. Parecia uma prisão.” Carriço revela que não era fácil ocupar o tempo: “Estava sempre a treinar, via filmes, lia, mas o tempo não passava.”