O almirante Gouveia e Melo considera que nos últimos 40 anos as pessoas mudaram drasticamente de comportamento em relação ao oceano, mas admite que é preciso fazer mais.
O Chefe do Estado Maior da Armada diz ainda que apesar “de estas conferências não produziram resultados imediatos”, acredita que a mudança “vai acelerar a partir de agora”.
“O que vejo é uma mudança de consciência e parece-me que há sinais positivos. (…) O que acontecia há 40 anos era indescritível: lixo deitado ao mar, navios que lavavam tanques em pleno oceano, limpando óleo diretamente para o mar. Hoje é muito difícil de acontecer, há uma rede de vigilância muito grande, sanções pesadas e uma consciência de que isso faz mal a todos. Nos últimos 40 anos consegui ver essa mudança e estou convencido de que vai acelerar a partir de agora”, afirma Gouveia e Melo.
A Conferência dos Oceanos da ONU decorre em Lisboa com sessões sobre economia sustentável e conservação dos ecossistemas marinhos, eventos paralelos sobre regulamentação do direito do mar e “turismo azul” e uma “promessa oceânica”.
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