Atletismo
A modalidade faz parte dos Paralímpicos desde a primeira edição dos Jogos em 1960, em Roma. Desta modalidade fazem parte uma série de provas que estão abertas a atletas de todos os grupos de deficiências. Os atletas competem de acordo com a respetiva classificação funcional, podendo fazê-lo em cadeira de rodas, próteses ou orientados por um guia.
Portugueses qualificados:
- Ana Filipe, Salto em Comprimento T20
- Carina Paim, 400m T20
- Claudia Santos, Salto em Comprimento T20
- Cristiano Pereira, 1500m T20
- Hélder Mestre, 100m e 200m T51
- João Correia, 100m T51
- Manuel Mendes, Maratona T46
- Miguel Monteiro, Lançamento do Peso F40
- Odete Fiúza, Maratona T11
- Sandro Baessa, 400m e 1500m T20
Badminton
Esta modalidade faz a sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, sendo introduzida pela primeira vez nesta edição.
Portugueses qualificados:
- Beatriz Monteiro, Singulares SU5
Basquetebol
O basquetebol em cadeira de rodas faz parte dos Jogos Paralímpicos desde a sua primeira edição, em Roma, em 1960. Está concebido para atletas com deficiência física que os impeça de correr, saltar e girar.
As medidas do campo e a altura dos cestos são iguais às do basquetebol para pessoas sem deficiências.
Não há atletas portugueses em competição.
Boccia
Esta modalidade chegou aos Paralímpicos em 1984, na edição de Nova Iorque, como desporto de competição. É praticado por pessoas com paralisia cerebral ou condições neurológicas que implicam a utilização de cadeira de rodas.
É um desporto em que são arremessadas bolas com o objetivo de as colocar o mais perto possível de uma bola branca chamada “jack”, ou “bola alvo”. É permitido o uso das mãos, dos pés ou de instrumentos de auxílio.
Pode ser disputada de forma individual, pares ou por equipas.
Portugueses qualificados:
- Abílio Valente, Individual BC2 e Equipas BC1/BC2
- Ana Sofia Costa, Individual BC3 e Pares BC3
- André Ramos, Individual BC1 e Equipas BC1/BC2
- Avelino Andrade, Individual BC3 e Pares BC3
- Carla Oliveira, Individual BC4 e Pares BC4
- Cristina Gonçalves, Individual BC2 e Equipas BC1/BC2
- José Macedo, Individual BC3 e Pares BC3
- Manuel Cruz, Pares BC4
- Nelson Fernandes, Individual BC2 e Equipas BC1/BC2
- Pedro Clara, Pares BC4
Canoagem
A Para-Canoagem foi introduzida pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos em 2016, na edição do Rio de Janeiro. As regras e regulamentos são exatamente iguais à canoagem regular.
Portugueses qualificados:
- Alex Santos, 200m KL1
- Norberto Mourão, 200m KL2
Ciclismo
O ciclismo foi introduzido como desporto paralímpico nos Jogos de Seul, em 1988. O desporto pode ser praticado por deficientes visuais, pessoas com paralisia cerebral, amputações e outras deficiências físicas.
A bicicleta é adaptada ao atleta conforme a deficiência.
Portugueses qualificados:
- Luís Costa, Contrarrelógio e Prova em Linha H5
- Telmo Pinão, Contrarrelógio e Prova em Linha C2
Equitação
A modalidade foi introduzida nos Paralímpicos de 1996, em Atlanta e nela podem competir atletas com qualquer tipo de deficiência. As provas são divididas de acordo com os respetivos perfis funcionais dos atletas.
Portugueses qualificados:
- Ana Mota Veiga, Individual e Freestyle Grau I
Esgrima
A esgrima em cadeira de rodas teve a sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Roma 1960. São elegíveis para competir atletas amputados, com lesões na medula espinhal ou paralisia cerebral. As cadeiras de rodas são presas ao solo durante as provas.
Não há atletas portugueses em competição.
Futebol 5
O futebol de cinco chegou às Paralimpíadas de Atenas, em 2004, para atletas com deficiência visual. As regras são semelhantes às da modalidade destinada aos praticantes não deficientes, com algumas modificações.
A bola produz ruído quando se move. Todos os jogadores, à exceção do guarda-redes, têm os olhos vendados para garantir a igualdade de condições. O guarda-redes pode ser visual e agir como guia durante o jogo.
As medidas do campo são menores e não existe a regra do fora-de-jogo.
Não há atletas portugueses em competição.
Goalball
O Goalball chegou aos Jogos Paralímpicos em 1976, na edição disputada em Toronto. É um desporto destinado a atletas com deficiência visual e durante a prova deve fazer-se silêncio no local, para que os jogadores possam ouvir a bola, equipada com guizos.
O objetivo do jogo é fazer chegar a bola à baliza adversária, enquanto os jogadores oponentes tentam bloqueá-la com o corpo.
Não há atletas portugueses em competição.
Halterofilismo
O halterofilismo pode ser disputado por qualquer atleta com paralisia cerebral, lesões na espinal medula, amputação de membros inferiores e do grupo “Les Autres” - atletas que não se encaixam no sistema tradicional de classificação por deficiência física -, desde que satisfaçam os critérios mínimos.
Não há atletas portugueses em competição.
Judo
O Judo chegou aos Paralímpicos em 1988, nos Jogos de Seul. Podem competir atletas com deficiência visual, agrupados consoante o peso.
Portugueses qualificados:
- Djibrilo Iafa, -73kg B1
Natação
A natação faz parte dos Paralímpicos desde a sua primeira edição, em 1960, realizada em Roma. Podem participar na modalidade atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Próteses ou dispositivos auxiliares não são permitidos dentro da piscina.
Portugueses qualificados:
- Daniel Videira, 400m Livres e 100m Costas S6
- David Grachat, 400m Livres S9
- Diogo Cancela, 200m Estilos, 100m Costas, 100m Bruços e 100m Mariposa S8/SB8/SM8
- Ivo Rocha, 100m Bruços SB5
- Marco Meneses, 400m Livres, 40m Livres, 100m Costas, 200m Estilos S11
- Susana Veiga, 100m Livres e 50m Livres S9
Remo
O Remo foi introduzido nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008. A modalidade divide-se em quarto tipos de embarcações, adaptadas aos atletas que nela competem.
Não há atletas portugueses em competição.
Rugby
O rugby em cadeira de rodas esteou-se como desporto para medalha nos Jogos Paralímpicos de Sydney 2000.
Não há atletas portugueses em competição.
Taekwondo
A modalidade faz a sua estreia nas Paraolimpíadas de Tóquio 2020.
Não há atletas portugueses em competição.
Ténis
O ténis em cadeira de rodas foi disputado pela primeira vez nos Jogos de Barcelona, em 1992. O jogo segue as regras para pessoas não deficientes, com uma exceção – a bola pode ressaltar duas vezes. A modalidade está aberta a atletas com perda de função permanente ou substancial de uma ou de ambas as pernas.
Não há atletas portugueses em competição.
Ténis de Mesa
O Ténis de Mesa foi incluído nos primeiros Jogos Paralímpicos em Roma, em 1960. Atletas de todos os grupos de deficiência física, com exceção dos deficientes visuais, podem competir, em pé ou sentados.
Não há atletas portugueses em competição.
Tiro
Podem participar todos os atletas com deficiências físicas e visuais. Este desporto faz parte do programa paralímpico desde Toronto 1976.
Não há atletas portugueses em competição.
Tiro com arco
A modalidade é desporto paralímpico desde a primeira edição dos Jogos Paralímpicos de Roma 1960. Inclui provas individuais e por equipas, quer em competições de pé, quer em cadeira de rodas.
Não há atletas portugueses em competição.
Triatlo
Chegou aos Jogos Paralímpicos na última edição, no Rio de Janeiro, em 2016. A prova consiste em 750 metros de natação, 20 quilómetros de bicicleta e cinco quilómetros de corrida.
Não há atletas portugueses em competição.
Voleibol
O Voleibol sentado chegou aos Jogos Paralímpicos em Arnhem, em 1980. É disputado num campo mais pequeno, com uma rede mais baixa e é mais rápido que o voleibol de pé.
Não há atletas portugueses em competição.
O que é a classificação paralímpica e como é feita?
A classificação funcional serve para definir a elegibilidades de um atleta e agrupar os atletas para que possam competir entre si em pé de igualdade.
Para ser elegível, o atleta tem de ter uma deficiência permanente. Caso esta não seja permanente, ou não o impeça de competir com atletas sem deficiência, o atleta é considerado inelegível.
Para cada modalidade paralímpica há um critério mínimo de deficiência.