Jogos Olímpicos

Palestina vai estar representada por seis atletas nos Jogos Olímpicos 2024

Seis atletas vão representar a Palestina durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Natação, judo, pugilismo, tiro e taekwondo vão ser as principais modalidades disputadas pelos atletas. Desde o inicio do conflito em Gaza, cerca de 300 pessoas ligadas ao desporto perderam a vida.

BONNIE CASH

Lusa

A Palestina, que vive um dos momentos mais dramáticos da sua história, vai estar representada nos Jogos Olímpicos por seis atletas, um dos quais uma mulher, informou o comité olímpico do país, esta segunda-feira.

A nação do Médio Oriente vai estar representada na natação, judo, pugilismo, tiro e taekwondo, havendo ainda a possibilidade de contar com um elemento no atletismo.

O lutador Omar Ismail foi o único a classificar-se diretamente para os Jogos Olímpicos e o Comité Olímpico Internacional (COI) remete para 08 de julho, dia limite para a confirmação dos presentes, para qualquer tipo de comentário.

Segundo o diretor técnico do comité olímpico palestino, Nader Jayousi, o restante elenco recebeu vagas da quota universal do COI, geralmente distribuídas por nações mais pobres, com programas desportivos precários.

Jorge António Salhe vai representar o país no tiro, Yazan al Bawwab, que já esteve em Tóquio2020, e Valerie Tarazi na natação, Fares Badawi no judo e Wasim Abusal no pugilismo.

Em Tóquio2020, a Palestina esteve representada por cinco competidores, nomeadamente no atletismo, natação, halterofilismo e judo.

Conflito em Gaza já matou cerca de 300 pessoas ligadas ao desporto

De acordo com as autoridades palestinas, cerca de 300 atletas, árbitros, treinadores e outras pessoas que trabalham no desporto morreram desde o início da agressão de Israel, em guerra com a organização política e militar Hamas.

Entre essas vítimas estava o corredor de longa distância Majed Abu Maraheel, o primeiro palestiniano a competir em Jogos Olímpicos, em Atlanta1996, que morreu de insuficiência renal depois de não poder ser tratado em Gaza e não poder ser evacuado para o Egito.

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