Os planos de mobilidade, segurança e saúde da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) estão a ser elaborados na expectativa de ser o maior evento organizado no país, tendo em conta os milhares de peregrinos.
Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 1 e 6 de agosto em Lisboa e são esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas, com a presença do Papa Francisco.
Os planos mobilidade segurança e saúde ainda não são totalmente conhecidos, quando faltam dois meses para o encontro mundial.
O ultimo balanço feito pela Fundação JMJ, a 13 de maio, dava conta de mais de 600 mil peregrinos inscritos para este encontro mundial.
Como se vão deslocar os jovens?
A primeira fase do plano de mobilidade, apresentado a 5 de abril, define o conceito de mobilidade e transportes a implementar e envolve todos os parceiros relevantes, designadamente os municípios onde se realizam os eventos centrais da JMJ (Lisboa, Loures e Oeiras), operadores de transporte público presentes no território (ferroviários, fluviais e rodoviários) das dioceses de acolhimento (Lisboa, Santarém e Setúbal), o gestor das infraestruturas rodoviárias e ferroviárias nacionais e as forças de segurança.
Este plano vai apostar nas caminhadas e admite que os jovens façam a pé até 10 quilómetros por dia, à semelhança de jornadas passadas. O plano identifica percursos pedonais preferenciais entre terminais de transporte e os locais do evento.
O transporte público é a "espinha dorsal" do evento, mas estão previstos mais 4.000 autocarros de reforço para essa semana, que irão ficar em parques ou usar locais para apenas tomarem ou largarem passageiros. Esses locais serão novos e só para essa semana, mas não foram ainda identificados.
Segundo o coordenador do evento nomeado pelo Governo, José Sá Fernandes, vai haver corredores específicos para peões, porque o plano assenta em vários tipos de corredores, seja para transportes públicos, para peões ou apenas para o Papa, passando também a existir ruas fechadas e percursos pré-definidos para os caminhantes.
A 61 dias do início da JMJ, o plano de mobilidade ainda não está concluído.