Jerónimo de Sousa

Jerónimo lamenta “insistente mentira da responsabilização do PCP” pela realização de eleições

O secretário-geral do PCP apresentou as conclusões da reunião do comité central do partido.

O secretário-geral do PCP lamentou esta quarta-feira a responsabilização do seu partido pelo chumbo do Orçamento do Estado e consecutiva realização de eleições legislativas antecipadas.

Na conferência de imprensa onde anunciou as conclusões da reunião do comité central do partido, Jerónimo de Sousa acusou o PS de “chantagem” nas negociações do Orçamento e disse ainda que a dissolução do Parlamento acabou por favorecer PS e PSD. 

O secretário-geral do partido lamentou ainda a “chantagem” do PS ao não dar resposta aos problemas “apesar de haver meios”, provocando uma rutura com os parceiros à esquerda. 

“A chantagem que PS fez para não dar resposta aos problemas apesar de haver meios confirma a disponibilidade de dar satisfação às persistentes exigências dos grandes interesses económicos que reclamavam rotura de qualquer convergência com PCP e CDU”, disse. 

Sobre a perda de deputados, lamenta que o resultado tenha ficado aquém do trabalho realizado pelo partido e que considera ter sido “determinante para os avanços e conquistas” conseguidos nos últimos anos. 

Para concluir, reafirma a determinação do partido de prosseguir e intensificar a sua intervenção pela defesa dos trabalhadores, do povo e para dar soluções aos problemas do país. 

“O país não está condenado às injustiças, desigualdades e retrocesso. A situação do país exige luta de massas, unindo trabalhadores e povo em torno dos interesses e reivindicações”. 

Vice-presidente do Chega no Parlamento? Jerónimo recusa

Sobre a possibilidade de o Chega indicar um vice-presidente para o Parlamento, Jerónimo de Sousa admitiu travar essa eleição, afirmando que “não será com os votos do PCP que o Chega terá esse lugar institucional”

O Chega elegeu 12 deputados, assumindo-se como a terceira força política. Os quatro maiores grupos parlamentares deverão indicar vice-presidentes para o Parlamento, que posteriormente irão a votos e necessitam de aprovação da maioria absoluta de deputados. 

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