Depois de quase 15 dias a arder, o incêndio que teve início em Arganil foi finalmente travado em Loriga, no coração do Parque Natural da Serra da Estrela.
O fogo que se alastrou a seis concelhos de três distritos diferentes consumiu 64 mil hectares, o que representa a maior área ardida de sempre em Portugal num único incêndio.
Com o incêndio agora em fase de rescaldo, a população das localidades mais afetadas começa a respirar de alívio, embora os sinais de destruição permaneçam bem visíveis. Em Alvoco da Serra, no concelho da Guarda, os habitantes recordam com tensão os dias em que o fogo ameaçou casas e vidas.
Em Loriga, a população começa a contabilizar os prejuízos e a avaliar os danos causados pelas chamas.
No outro extremo do incêndio, no concelho da Covilhã, começou o trabalho de recuperação. Alguns voluntários juntaram-se para ajudar a recuperar a vida selvagem nas zonas ardidas.
A prioridade, neste momento, passa por eliminar os focos de reativação e garantir a segurança em toda a área ardida. Os operacionais vão continuar em alerta, caso a situação volte a agravar-se.