Incêndios em Portugal

Incêndio em fábrica de 'pellets' no Cercal mobiliza dezenas de operacionais

Chegaram a estar no terreno mais de 100 bombeiros apoiados por 42 veículos. Mas cinco horas depois do alerta estavam no local cerca de metade. Não há edifícios ou populações em risco, nem vias cortadas.

Rita Rogado

O incêndio que deflagrou, esta segunda-feira ao final da tarde, numa fábrica de 'pellets' no Cercal do Alentejo, no concelho de Santiago do Cacém, foi um "reacendimento" e "está confinado".

O fogo "foi um reacendimento" de um incêndio que já tinha ocorrido há poucos dias, mas "já está confinado", disse Miguel Oliveira, comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, à agência Lusa.

Neste momento, os operacionais no terreno, "estão a tentar dominar o incêndio que em pilhas de madeira não é fácil".

Tiago Bugio, comandante sub regional de emergência e proteção civil do Alentejo Litoral, adiantou, em direto na SIC Notícias, que a "grande preocupação" das autoridades foi a "quantidade de matéria prima na zona industrial".

"As próximas horas são de grande trabalho porque existe uma grande quantidade de estilha de madeira a arder. As operações de rescaldo demorarão imenso tempo porque terá que ser removida a quantidade enorme de estilha para garantir que não há reativações."

Chegaram a estar no terreno mais de 100 bombeiros apoiados por 42 veículos. Mas por volta das 23:00 estavam no local 41 operacionais e 17 viaturas.

Não há edifícios ou populações em risco, nem vias cortadas.

O alerta foi dado às 18:11.

[Artigo atualizado pela última vez às 23:41]

Com Lusa.

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