O incêndio começou na sexta-feira à tarde em Castelo Branco e em pouco tempo chegou a Proença-a-Nova. Quando entrou em fase de resolução, no domingo à tarde, já tinha ardido uma área com um perímetro de 60 quilómetros.
No momento mais crítico, durante o fim de semana, o fogo foi combatido por 1.100 bombeiros apoiados por 12 meios aéreos. As câmaras de Proença-a-Nova e Castelo Branco ativaram os planos municipais de emergência.
Os operacionais - cerca de 600 que estão agora no terreno - têm um longo de trabalho de vigilância para evitar reacendimentos, que pode prolongar-se por vários dias tendo em conta a dimensão da área ardida e as zonas de difícil acesso.
O incêndio causou 14 feridos ligeiros - 13 operacionais e um civil. Já todos tiveram alta hospitalar.
No domingo, a secretária de Estado da Proteção Civil afirmou que Governo estava a ponderar declarar situação de alerta devido ao elevado perigo de incêndios rurais nos próximos dias, em que se prevê um quadro meteorológico "complexo".
O ministro da Administração Interna disse esta segunda-feira que "para já" não vai ser declarada a situação de alerta devido aos incêndios rurais, tendo em conta a resposta do dispositivo ao combate e as condições meteorológicas.
Mais de 120 concelhos do interior Norte e Centro e dos distritos de Beja e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).