Incêndios em Portugal

Governo volta a avaliar situação de alerta, incêndio de Murça é o que mais preocupa

Temperaturas vão voltar a subir a partir de quarta-feira.

Armando Franca

SIC Notícias

O Governo volta a avaliar a situação de alerta, esta terça-feira, devido ao risco de incêndio. Com uma nova subida das temperaturas prevista a partir de quarta-feira, o país pode voltar à situação de contingência.

Portugal encontra-se, neste momento, em situação de alerta, em vigor desde a meia-noite de segunda-feira e até às 23:59 de hoje.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.

Incêndio de Murça é o que mais preocupa as autoridades

O incêndio de Murça é o que, neste momento, mobiliza mais meios. Estão no local mais de 600 bombeiros. Na segunda-feira, morreu um casal que tentava fugir do fogo, quando o carro em que seguiam se despistou.

Algumas aldeias tiveram de ser evacuadas e outras ficaram sem eletricidade.

Cerca de 50 concelhos de oito distritos em perigo máximo

Cerca de 50 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro apresentam perigo máximo de incêndio rural.

O IPMA colocou também vários concelhos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Beja e Faro em perigo muito elevado de incêndio rural.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Onda de calor: dia mais quente foi 13 de julho

Na última semana, o país enfrentou temperaturas elevadas e o dia mais quente foi 13 de julho, em que quase todos os distritos estiveram sob aviso vermelho, o mais grave emitido pelo IPMA.

Também foi a 13 de julho que a ANEPC registou o maior número de incêndios rurais este ano, num total de 193.

Os incêndios florestais consumiram este ano 43.721 hectares, dos quais cerca de 30.000 desde 8 de julho, segundos dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Últimas