Mais de 80 concelhos de 10 distritos de Portugal continental apresentam esta segunda-feira um perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA.
Em perigo máximo estão mais de 80 concelhos dos distritos do Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco e Portalegre.
E quase todos os concelhos dos 18 distritos apresentam um perigo máximo, muito elevado ou elevado de incêndio rural.
Simultaneamente, o IPMA colocou também o distrito de Bragança sob aviso amarelo devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima até às 21:00 desta segunda-feira.
Portugal recua para situação de alerta
Às 06:30, mais de mil operacionais combatiam 32 incêndios - entre fogos em curso, resolução e conclusão - em Portugal continental, com o auxílio de 353 veículos.
O incêndio no Fundão é o que, neste momento, mais preocupa. Começou no domingo, à hora de almoço, e alastrou até à Covilhã. Chegou a mobilizar nove meios aéreos e obrigou à evacuação de algumas localidades.
A norte, em Chaves, o incêndio que começou na localidade de Bustelo, ainda está ativo.
Em Vila Real, as chamas deflagraram na tarde de domingo e já avançaram para o concelho de Vila Pouca de Aguiar.
Já em Baião, os dois incêndios dos últimos dias já estão em fase de resolução.
Portugal entrou, às 00:00, em situação de alerta, depois de sete dias em contingência devido aos incêndios que assolaram o país e às altas temperaturas registadas.
A situação de alerta prolonga-se até às 23:59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no domingo, após uma reunião, por videoconferência, com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.
A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.