Incêndios em Portugal

"Até este momento, o dia de hoje é o menos preocupante dos vários que temos vivido”, diz Marcelo

O Presidente da República anunciou que quer visitar as algumas das áreas afetadas pelos incêndios.

JOSÉ COELHO/Lusa

SIC Notícias

Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que as condições meteorológicas que se registaram esta sexta-feira representam uma “evolução não desfavorável” no combate às chamas. No entanto, o Chefe de Estado lembra que é preciso continua a “acompanhar com muita atenção e com prevenção cívica dos portugueses” até ao fim deste período excecional.

“Devo reconhecer que até este momento o dia de hoje [sexta-feira] é o dia menos preocupante dos vários que temos vivido”, disse o Presidente da República.

Sobre a decisão de prolongar a situação de contingência até domingo e a possibilidade de haver um novo prolongamento, Marcelo considera que essa avaliação é feita pelo Governo.

“O Governo vai fazer a avaliação no fim do período. Quando determinou que terminou [a situação de contingência] foi no pressuposto que, de domingo para segunda, haveria uma mudança e diminuição dos fatores críticos – a temperatura, a humidade os ventos que se temiam de leste – e que isso permitiria falar no fim de um pico com termo domingo. Vamos ver se assim é”, disse, sublinhando que “estamos ainda longe” desse dia.

Quando questionado se estes incêndios poderiam ser comparados com o de Pedrógão Grande, em 2017, Marcelo afirmou ser "muito difícil a comparação". No entanto, aproveitou para sublinhar que é preciso trabalhar na prevenção dos incêndios e na gestão florestal das áreas atingidas pelos fogos.

"Há sempre muito trabalho para fazer, é inevitável. É uma tarefa imparável aquela que tem a ver com os fogos e tem a ver com a prevenção dos fogos e com o criar uma gestão florestal das áreas que podem arder para o futuro. É uma tarefa que nunca está acabada", disse ainda.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ainda que irá, no final do combate às chamas, organizar-se para visitar "duas ou três áreas onde houve intervenção", visitas essas que serão coordenadas com o Governo e com a Proteção Civil.

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