Os líderes europeus condenaram os ataques violentos à capital ucraniana e acusam Vladimir Putin de não estar interessado na paz. A União Europeia anunciou mais sanções contra Moscovo.
O ataque a Kiev entra para a história desta guerra como um dos mais arrasadores. Os líderes europeus classificaram-no como um ato cruel, num momento em que as iniciativas diplomáticas para um potencial acordo de paz ganhavam novo fôlego.
Ursula von der Leyen disse estar indignada com este ataque russo, que também afetou a delegação da União Europeia, embora sem causar vítimas.
Na rede social X, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, mostrou-se horrorizado com o cenário de destruição na capital ucraniana e sublinhou que a União Europeia não se deixa intimidar.
Também no X, o presidente francês criticou o ataque massivo, com mais de 600 drones, afirmando que a ideia de paz da Rússia é, na verdade, terror e barbárie.
Na mesma linha, o chanceler alemão condenou os ataques contra civis e acusou Moscovo de não querer a paz. Críticas partilhadas também pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. O primeiro-ministro britânico apelou ao fim deste banho de sangue.
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O governo português juntou-se ao coro de vozes e condenou fortemente os acontecimentos da última madrugada. O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou que atos como este mostram que a Rússia insiste em prolongar a guerra.
Depois de censurar o bombardeamento russo, o secretário-geral da NATO recordou os esforços em curso para juntar Zelensky e Putin na mesma sala.
Antes da reação de Donald Trump, o enviado norte-americano Keith Kellog declarou que estes ataques russos representam uma séria ameaça às tentativas de alcançar a paz.