Há 34 anos, os ucranianos conquistavam a Independência. Hoje, lutam por ela. Quem escolheu Portugal para morar, mantém a esperança.
O FELIZONDA nasceu há quatro anos, em Lagos, cidade que acolheu quase duas centenas de refugiados ucranianos desde o início da guerra. Regressou na sexta-feira para dar a conhecer aos visitantes os sons, os sabores e as cores da Ucrânia – com um toque português à mistura.
A entrada é livre, mas quase todos deixam um contributo. Graças aos donativos da comunidade, a associação Oranta (promotora do festival) tem conseguido enviar ambulâncias transformadas para a Ucrânia, que apoiam diretamente as vítimas da ocupação russa.
Este ano, o festival ficou marcado por uma novidade: foi assinado um protocolo de geminação, este sábado, entre Lagos e a cidade de Pivdenne, na zona de Odessa – um passo importante no aprofundar das relações entre Portugal e a Ucrânia.
Mais do que uma celebração, é um apelo à paz. O evento acontece até domingo, no antigo ciclo preparatório de Lagos.