Enquanto nos bastidores da diplomacia mundial, prosseguem as movimentações para uma cimeira entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, no campo militar não se vislumbra ainda um acordo de paz.
Na madrugada desta sexta-feira, as forças ucranianas reinvindicaram um ataque ao oleoduto de Druzhba, o segundo no espaço de uma semana.
O oleoduto, que começou a operar em 1964, é uma das mais importantes rotas de escoamento do petróleo russo para o Leste da Europa. Neste momento serve sobretudo para abastecer a Hungria e a Eslováquia, que se mantiveram fora do embargo imposto pela União Europeia.
Este ataque, em solo russo, surge depois de uma das maiores vagas de ataques das forças russas na Ucrânia.
Esta quinta-feira, Kiev acusou Moscovo de ter atingido uma fábrica de componentes eléctricos dos Estados Unidos, na zona de Lviv, uma das mais importantes cidades do lado ocidental da Ucrânia, já próxima da fronteira com a Polónia.
Nos últimos dias, Moscovo deixou também claro que não vai aceitar a presença de forças europeias em território ucraniano.