Guerra Rússia-Ucrânia

Momento histórico: "Não houve a presença de tantos chefes de Estado na Casa Branca praticamente desde o século XVIII"

O analista de Ciência Política e Relações Internacionais, Orlando Samões, faz a análise à reunião que juntou o Presidente dos EUA, Donald Trump, o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, outros líderes europeus e o secretário-geral da NATO.

SIC Notícias

Orlando Samões, analista de Ciência Política e Relações Internacionais, refere que o encontro desta segunda-feira entre Donald Trump, Volodymyr Zelensky e outros líderes europeus foi "muito impactante, o qual terá uma continuidade para a nossa análise nos próximos dias".

O Presidente dos Estados Unidos diz que já deu início aos "preparativos" para uma reunião, em local a determinar entre Putin e Zelensky. Essa reunião será seguida de um encontro trilateral, no qual participará também o próprio Trump. Mas Orlando Samões assume que tem "algum ceticismo que isso seja possível".

Na reunião deste segunda-feira participaram, além de Trump e Zelensky, o chanceler alemão, Friedrich Merz; o presidente francês, Emmanuel Macron; o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o presidente da Finlândia, Alexander Stubb; o secretário-geral da Otan, Mark Rutte; e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O analista de Ciência Política e Relações Internacionais diz que, o facto de os líderes europeus mostrarem que estão ao lado da Ucrânia, representa um "sentido de união" e uma imagem "fortes".

"Não houve a presença de tantos chefes de Estado na Casa Branca praticamente desde o século XVIII, estamos num momento histórico".

Orlando Samões revela que o Presidente dos EUA "está a tentar fazer um papel de mediador perante uma Rússia que ele acha que cedeu imenso ao dizer que estaria disponível para admitir garantias de segurança na Ucrânia".

Sobre as garantias de segurança, o Presidente da Ucrãnia já anunciou que os seus aliados ocidentais vão formalizar "dentro de dez dias" as garantias de segurança para a Ucrânia, para impedir qualquer novo ataque russo ao país.

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