O Pentágono avaliou os seus próprios stocks e concluiu que as reservas do exército norte-americano estão abaixo do desejável. Com os interesses nacionais em primeiro lugar, Washington decidiu travar a entrega de algumas armas.
A Casa Branca não especifica quais os sistemas afetados, mas vários meios de comunicação social nos EUA indicam que estão em causa os sistemas de defesa aérea Patriot, a artilharia de precisão e os mísseis Hellfire.
Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, os Estados Unidos forneceram mais de 66 mil milhões de dólares em armamento e assistência militar à Ucrânia. Ainda na semana passada, Donald Trump afirmou estar a ponderar o envio de mais mísseis, mas a decisão agora anunciada contraria essa possibilidade.
O ministro da Defesa da Ucrânia afirma que ainda não recebeu qualquer comunicação oficial e que está a tentar obter esclarecimentos junto das autoridades norte-americanas. Do lado russo, a reação é de satisfação. Moscovo afirma que quanto menos armas forem entregues a Kiev, mais rapidamente o conflito poderá chegar ao fim.
Nas últimas horas, a Rússia reivindicou o controlo total da região de Lugansk. A confirmar-se, será a primeira região da Ucrânia a ficar completamente sob domínio russo desde a anexação da Crimeia, em 2014.