Há três semanas, as forças ucranianas levaram a cabo um dos ataques mais audaciosos desde o início da guerra. Atingiram, com recurso a drones, cerca de 40 aviões de combate em bases aéreas no interior da própria Rússia e bem longe da fronteira entre os dois países.
A ação, planeada durante mais de um ano, é apontada pelo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas da Ucrânia como um exemplo da capacidade de Kiev.O chefe militar avisa que há mais ofensivas a caminho, e ainda com maior escala, até porque a Ucrânia não tenciona ficar apenas na defensiva.
A mensagem de resistência de Volodymyr Zelensky surge depois das declarações de Vladimir Putin no Fórum Económico de São Petersburgo. Defendeu que os avanços nas conversações de paz com a Ucrânia dependem do reconhecimento da soberania russa nos territórios ocupados.
Putin prometeu uma resposta catastrófica se a Ucrânia usar armas nucleares em território russo. Zelensky responde que as forças de Kiev não se deixam intimidar por ameaças.O presidente ucraniano vai estar na cimeira da NATO, em Haia, que começa terça-feira.