Os serviços secretos ucranianos explodiram a ponte que liga a Crimeia à Rússia. A operação, que durou vários meses, atingiu a artéria logística para abastecer o exército russo. Foram detonados 1100 quilos de explosivos colocados debaixo de água.
A operação sofisticada visou um dos pilares principais da ponte, numa tentativa de colapsar o tabuleiro rodoviário.
“O que sabemos neste momento é que um dos pilares da ponte foi detonado, o que certamente estava no plano técnico da equipa de demolições do exército ucraniano, a tentativa de fazer colapsar, com um ponto de fraqueza, um dos tabuleiros da Ponte de Kersh", explicou Manuel Poêjo Torres, comentador da SIC.
A operação poderá ter recorrido a mergulhadores especializados ou, em alternativa, a um novo tipo de drone submarino — um salto tecnológico significativo.
“A Ucrânia deu um próximo passo na arte operacional: drones no ar, no mar, debaixo de água e terrestres. É a quase emancipação de uma potência não nuclear na guerra do futuro”.
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