O ex-Presidente russo, Dmitry Medvedev, diz que não haverá mais negociações de paz com a Ucrânia depois da ofensiva em Kursk e que as conversações só serão retomadas quando Kiev for derrotada.
Medvedev, que é também vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, defende ainda que os militares devem avançar para a capital ucraniana e para outras cidades como Odessa, Kharkiv, Dnipro e Mykolaiv.
"Tudo se encaixou depois de os neonazis terem cometido este ato de terrorismo contra a região de Kursk. Acabou-se a conversa fiada sobre uma paz maravilhosa por parte de mediadores não autorizados. Agora, toda a gente compreende - mesmo que ninguém o diga publicamente - que não haverá conversações enquanto o inimigo não for completamente derrotado", escreveu no Telegram, citado pela agência de notícias russa TASS.
Notou ainda que as conversações de paz "que foram impostas ao regime de Kiev" pela comunidade internacional são "prematuras e desnecessárias".
Medvedev fez também insinuações sobre os responsáveis pela incursão em Kursk atirando culpas a Boris Johnson, ex-primeiro-ministro britânico.
"O bastardo imundo com cara de nojo e cabelo louro despenteado, que vem do país onde foi preparada a operação terrorista, não precisa de festejar. O seu país piorou as coisas para o território da antiga Ucrânia que patrocina", acusou.
Por esse motivo, sublinhou que, agora, "haverá mais dinheiro deitado ao lixo, muito mais equipamento destruído e muito mais caixões".