Guerra Rússia-Ucrânia

NATO discute a possibilidade de levantar restrições quanto ao uso de armas ocidentais pela Ucrânia

A guerra na Ucrânia poderá tomar um novo rumo. A NATO está em discussões sobre a possibilidade da Ucrânia utilizar as armas fornecidas pelo Ocidente para atacar alvos em território russo. No mesmo dia, os Estados Unidos deram luz verde para o uso de armas norte-americanas contra alvos russos em zona de fronteira para defender a zona de Kharkiv.

SIC Notícias

João Nuno Assunção

Cerca de 32 Chefes da Diplomacia na NATO estiveram reunidos na capital da República Chega com o objetivo de preparar a 37ª Cimeira da NATO, que decorrerá em Washington nos Estados Unidos. No entanto, no topo da agenda esteve a questão que envolve (ou não) o uso de armas de longo alcance enviados pelo Ocidente à Ucrânia para atingir alvos em território russo.

Vários países como o Canadá, Reino Unido, Finlândia, Polónia ou Lituânia já disseram que sim. Quanto à Itália e Belgíca integram um grupo minoritário que defende que não.

A Rússia já se manifestou quanto a esta possibilidade e avisou que haverá sérias consequências se as restrições forem levantadas. O Porta-Voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os países da NATO de estarem a "encorajar a Ucrânia a continuar uma guerra sem sentido".

Numa posição ainda mais polémica está o ator, Steven Seagal, de ascendência russa que assegurou ter sido o Ocidente a iniciar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

No mesmo dia, Joe Biden deu luz verde ao uso de armas norte-americanas

No mesmo dia, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou o uso de armas norte-americanas pela Ucrânia. O objetivo é que sejam usadas contra alvos russos em zona de fronteira para defender a zona de Kharkiv.

A notícia foi avançada pelo jornal Politico que cita fontes na administração norte-americana.

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