Guerra Rússia-Ucrânia

Inglaterra vai treinar soldados na Ucrânia? Sunak desmente ministro da Defesa

Reino Unido e Aliados têm evitado uma presença militar formal no país para reduzir o risco de um conflito direto com a Rússia.

Cristina Neves

SIC Notícias

O Reino Unido quer formar mais militares ucranianos e o ministro da Defesa deixou escapar que o treino pode vir a ser feito na Ucrânia. O primeiro-ministro britânico veio, entretanto, desmentir disse que, para já, não há planos. A Rússia iniciou este domingo a segunda convocatória para o serviço militar obrigatório.

Mais de 23.500 recrutas ucranianos já receberam formação no Reino Unido, desde o início de 2022, mas a transferência do treino, como sugerido pelo ministro britânico da Defesa, pisaria uma linha vermelha para o Kremlin.

O desmentido velado, coube primeiro-ministro Rishi Sunak que assegurou não haver planos imediatos para enviar instrutores militares para a Ucrânia. Reino Unido e Aliados têm evitado uma presença militar formal na Ucrânia para reduzir o risco de um conflito direto com a Rússia.

Do lado russo, se os jovens não comparecerem nos serviços de alistamento, arriscam multa de 283 euros. 130.000 russos, entre os 18 e os 27 anos, começaram este domingo a ser convocados para o serviço militar obrigatório. Na primeira mobilização, milhares fugiram do país, mas as autoridades russas garantem que os recrutas não vão ser enviados para a Ucrânia.

Moscovo está a aumentar substancialmente o orçamento da Defesa para 2024, mas as más notícias para Kiev surgem sobretudo pelo calendário eleitoral de alguns países.

Partido eslovaco quer pôr fim ao financiamento para a Ucrânia


Na Eslováquia, o líder do partido pró russo que venceu as eleições insiste que vai parar de financiar a Ucrânia e que vai iniciar com Moscovo negociações para pôr termo à guerra.

Tentando contrariar a fadiga do conflito, entre os aliados, o Presidente ucraniano aposta numa certa emancipação, pela produção própria de armamento, com os fabricantes mundiais de sistema de defesa a instalarem-se em território ucraniano.

No Dia dos Defensores, o alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, participou nas homenagens em Kiev, aos veteranos e aos mortos em combate, cerimónias que pontuaram um intenso dias de ataques.

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A Força Aérea ucraniana garante que abateu 16 dos 30 drones lançados pela Rússia, alguns dos aparelhos não foram intercetados e atingiram infraestruturas industriais 200 quilómetros a sul de Kiev.

Já as defesas aéreas russas intercetaram seis drones ucranianos sobre regiões russas e dois mísseis ucranianos sobre a Crimeia.

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